quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Boas Festas!!!!


Estimados(as) Amigos(as) do Serviço Pastoral dos Migrantes!

Nossa saudação fraterna e votos de um Feliz Natal e Abençoado Ano Novo. Que o Menino Jesus renasça em vossos corações, trazendo muita vida, paz, amor, saúde e realização e que cada vez mais voltemos nosso olhar para o povo migrante e refugiado assumindo o compromisso Scalabriniano.

Desejamos muitas alegrias no Ano que está para nascer!

Nosso abraço de Boas Festas e Boas Férias.
Ir.Ana Paula Rocha.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Encontro das Redes de Proteção aos Refugiados na Amazônia Brasileira


Aconteceu em Manaus nos dias 04 e 05 de dezembro, o Encontro das Redes de Proteção aos Refugiados na Amazônia Brasileira, realizado de 2 em 2 anos.
Esse encontro tem por objetivo de promover a capacitação e a reflexão de entidades que atua com a realidade dos refugiados e dos migrantes.
Na última década, o Brasil buscou conhecer melhor, fortalecer mecanismos e ações no atendimento e integração de solicitação de solicitantes de refúgio.
Os refugiados tem dificuldades de inserção no mercado de trabalho e, para reconhecimento dos estudos sofrem com burocracia de revalidação de diplomas.
O trabalho da Pastoral dos Migrantes em Manaus, desde 2006 iniciou uma parceria com o ACNUR, para o atendimento aos solicitantes e refugiados que chegam até a cidade de Manaus, em sua maioria, vindos da Colômbia, e também de alguns países da Africa.



Ir. Carolina de França, mscs
Coordenadora do SPM-Manaus.

IMIGRANTES SE ENCONTRAM E CELEBRA



O SPM em Manaus acompanha os imigrantes desde sua entrada ao país com a orientação social, econômica e de integração à nova sociedade de destino. São inúmeros os imigrantes que residem na cidade, mas ainda sentimos dificuldades de reuni-los, pois vivem dispersos em quase todos os bairros da grande cidade, que tem uma população beirando os dois (2) milhões de habitantes.
Neste ano de 2009 foi intensificado o esforço de reuni-los. Neste sentido a fé se tornou um instrumento muito eficaz. Na carona da celebração da missa, no pós-missa, acontecem os encontros, as longas conversas animadas, a partilha da vida com suas múltiplas situações de alegria, de dor, de desemprego, de aluguel; acontece a memória do país e local de origem; acontecem os almoços comunitários; emerge a parte cultural com seus cantos típicos e festas nacionais e patronais.
Para tanto no primeiro semestre deste ano nos reunimos todos os domingos. A partir de agosto os encontros passaram a ser quinzenais, também para que houvesse espaço para outras atividades tanto para eles como para a equipe da pastoral.

A preparação de Natal constituiu-se num momento muito lindo. Aconteceram oito encontros em lugares diferentes da cidade, nas casas das famílias, fazendo a novena à moda do Peru e da Colômbia (villancicos). No domingo antes de Natal foi feito o último encontro todos juntos na igreja São Geraldo que foi muito bom.
A celebração do Natal será no domingo dia 27 de dezembro. Ainda não aconteceu, mas promete ser mais um momento positivo.No dia 25, dia de Natal acontecerá também a primeira tentativa de reunir os imigrantes de uma cidade não muito distantes de Manaus: Manacapuru.

Manaus, 21 de dez. 2009.
Ir.Rosa Maria Zanchin,mscs e PE. Gelmino Costa

ENCONTRO-CELEBRAÇAO E CONFRATERNIZAÇAO DOS MARANHENSES

O Grupo de migrantes maranhenses e amigos residentes em Manaus,surgiu em meados de 2006, quando D. Sebastião Bandeira Coelho,bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, recém chegado do maranhão,observou que nesta cidade, havia vivendo um grande numero de maranhenses. Neste sentido resolveu articular encontros e celebrações, onde esses maranhenses pudessem recordar sua terra, quem sabe celebrar com amigos parentes,criar novas amizades e enfim como disse d. Sebastião: “ Quando a gente ama, a gente tem animo de se reunir e se encontrar”.
O grupo consta de oitenta membros inscritos. As reuniões acontecem no ultimo domingo de cada mês,sempre que possível com a presença de D. Sebastião seu idealizador espiritual. Com atividades diversas, de formação, de encontro , de passeios, de estudos bíblicos e celebrativos.




Neste domingo dia 20 de Dezembro foi um encontro de muitos motivos para louvar e agradecer ao Senhor: Celeb ração da caminhada, ação de graças pela perseverança e motivações para novos desafios, como também foi em vésperas de natal, realizado um batizado de filhos de maranhenses.
Muito linda a celebração, continuando com atividades festivas pela tarde.




Grupo da coord. Gestão 2009.n
SPM- Manaus, 20 de dezembro de 2009\
Ir.Rosa Maria Zanchin- mscs


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

DIA INTERNACIONAL DO IMIGRANTE
18 DE DEZEMBRO

O Dia Internacional do Imigrante foi estabelecido pela ONU em 18 de dezembro de 1990, por ocasião da aprovação da Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias. O tema migrações tornou-se mais presente na agenda mundial, tanto das forças sociais como dos governos e organismos internacionais ligados às Nações Unidas.
Em vista da integração regional, foi criada a União das Nações Sul Americanas (UNASUL), onde se reconhece a diversidade cultural de nossos povos, bem como a necessidade de se construir uma cidadania sul-americana.
No Brasil, diante das atuais políticas migratórias implementadas pelos governos latino-americanos, o dia 18 quer com os Imigrantes destacar o protagonismo dos imigrantes na luta pelos direitos.

Crise Global

Na contramão de importantes conquistas, o planeta vive atualmente uma enorme crise do paradigma capitalista que foi provocada pelas economias capitalistas. A crise atingiu diretamente a vida dos/das imigrantes e suas famílias
O sistema capitalista impõe a enormes segmentos da população humana uma vida miserável e ainda responsabiliza os imigrantes pelo crescimento do desemprego no mundo, aumentando, ainda mais, a xenofobia e a restrição dos direitos trabalhistas.
Se nos séculos passados, a migração representou um fator positivo que expandiu o comércio e a economia, permitiu a criação de nações, fortaleceu a urbanização, estimulou intercâmbios sociais e culturais, atualmente, ela enfrenta um sistema que favorece a livre circulação do capital, mas que restringe a livre circulação de pessoas e impede uma verdadeira globalização da migração.
Defendemos que para superar a crise é urgente e necessário acabar com a dependência do mundo em relação aos países ricos e construir outro modelo de desenvolvimento com justiça social e com mais direitos para todos e todas. Sem isto, não haverá muros, leis ou polícias que reduzam os fluxos migratórios.
Segundo a ONU, em 1965 havia 75 milhões de imigrantes no mundo; em 1975, 84 milhões; em 1985, 105 milhões; em 2000, 150 milhões e atualmente já chegam a 200 milhões. No Brasil atualmente vivem mais de 1,5 milhões de imigrantes e os brasileiros/as no exterior superam os quatro milhões.
Embora com algumas conquistas dos últimos anos, a situação em que vivem os imigrantes e descendentes, no país, ainda está muito longe de lhe garantir dignidade e cidadania, apesar da Constituição Federal assegurar os princípios e garantias de direitos básicos a todas as pessoas, os imigrantes enfrentam situações de precariedade trabalhista, dificuldades no acesso à saúde, moradia, educação, justiça, microcrédito, lazer, intercambio cultural, regularização migratória, entre outros.
Um grave problema é a xenofobia. Segundo relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), cerca de 43% dos brasileiros são a favor de limitar ou proibir a imigração. Porém o próprio documento destaca que os migrantes não roubam o emprego dos nacionais, não sobrecarregam os serviços públicos e contribuem com impostos.

Condenamos

- Condenamos todas as formas de racismo, violência e a falta de respeito as diversidades culturais. Ninguém pode ser considerado ilegal por viver em outro país. Afirmamos que as diferenças enriquecem os distintos povos abrindo novos caminhos e oportunidades para o futuro da humanidade.
- Condenamos a criminalização dos imigrantes e exigimos que sejam punidas as organizações criminosas que traficam pessoas para explorar sua mão de obra na cadeia produtiva.
- Condenamos a militarização das fronteiras, a instalação de bases militares e a criminalização dos movimentos sociais.
- Condenamos as abomináveis formas de trabalho degradante ou em situação análoga ao trabalho escravo ainda praticadas em nosso século.
Defendemos e Exigimos
- Defendemos o acesso ao trabalho decente e a regularização das micro-empresas a fim de que direitos sociais básicos e já instituídos sejam garantidos;
- Exigimos mudanças estruturais no injusto sistema de produção e que sejam respeitadas as leis trabalhistas dos trabalhadores e trabalhadoras;
- Defendemos a integração dos povos: com direito ao voto, acesso aos direitos sociais e à livre circulação. Que se criem leis e políticas migratórias humanas e solidárias em vista de uma integração dos povos na perspectiva da cidadania universal.
- Um espaço de integração popular. Um processo de construção de unidade entre os interesses dos povos que habitam o continente americano, em tudo o que isso significa de integração social, cultural, de livre circulação de pessoas, idéias, etc.
- Exigimos que se cumpram os acordos políticos, como o de residência. E que se concretize efetivamente a anistia.
- Expressamos nosso total apoio à resistência do povo hondurenho para que faça valer a justiça e a democracia diante do golpe militar ocorrido no país. Um ato que ameaça a liberdade e a democracia de todos os povos da América Latina e do Caribe.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Padre José Marchetti


Em espírito de fé e de esperança, neste tempo de Advento, quando nos preparamos para a vinda de Jesus, celebramos no dia 14 de dezembro de 2009 a passagem da vida terrena para a vida em plenitude de Padre José Marchetti, co-fundador da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo - Scalabrinianas.


Padre José Marchetti iniciou sua missão como capelão do navio que transporta os migrantes, e em uma viagem foi profundamente sensibilizado ao perceber tantas crianças órfãs, que perdiam os pais nas travessias ou na exploração do trabalho. Diante dessa realidade, ele decidiu permanecer no Brasil para abrigar aqueles pequenos que não possuiam um lar. Em sua breve existência - 27 anos de idade - levava aos migrantes, aos pobres e aos doentes, o vigor da esperança, o conforto da fé, o entusiasmo da vida, tendo Jesus como centro e fundamento de sua vida e missão.


Por intercessão de Padre José Marchetti, o Deus Trindade derrame sobre nós suas bençãos e graças abundantes e conduza nossas vidas e projetos para que o Reino de Deus, que é um Reino de Justiça, Paz e Alegria, aconteça entre nós.




Parabéns pela celebração de Padre José Marchetti!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sobre

O que é Economia Solidária

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:

  1. Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
  2. Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
  3. Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
  4. Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.


Fonte: MTE.

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Que é o Dia Mundial do Imigrante?

No ano de 1997, imigrantes filipinos e outras organizações sobre imigração da Ásia começaram a festejar e promover o 18 de dezembro como o Dia Internacional da Solidariedade para com os imigrantes. O dia foi escolhido por que em 18 de dezembro de 1990 as Nações Unidas adotaram a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros de suas Famílias. Atualmente, no Mercosul, o Brasil é o único país que ainda não ratificou tal Convenção.
A data significa, antes de tudo, para os imigrantes e suas famílias, uma oportunidade para reconhecer a contribuição de mais de 192 milhões de imigrantes no bem-estar e na economia, tanto dos países de residência, quanto de seus próprios, e para promover o respeito aos direitos humanos fundamentais e à cidadania universal.
Histórico
Em junho de 2006 em Madrid, na Espanha organizações da sociedade civil e associações de imigrantes levaram a cabo o II Foro Social Mundial de Migração, com a presença de mais de 2 mil pessoas de mais 81 paises de todos os continentes. Na ocasião estabeleceu-se um compromisso entre as organizações presentes de celebrar mundialmente o Dia Mundial do Imigrante. No Brasil, em 17 de dezembro de 2006, na Praça Kantuta, na Cidade de São Paulo, com a presença de mais de 2.500 pessoas realizou-se o "I Ato Cívico e Cultural em Comemoração ao Dia Mundial do Imigrante". Já o "II Ato Cívico e Cultural foi realizado no dia 16 de dezembro de 2007 na Praça da Sé, marco zero de São Paulo, Capital.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

SPM - Região Norte

Nasce, a partir de hoje uma forma diferente de comunicação. O uso das TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação estão sendo cada vez mais difundidas na atualidade. Uma forma diferente de comunicar, de "dialogar", sempre tendo a cautela pra não cair nas mazelas que isto tras nos dias de hoje. Utilizaremos este recurso a nosso favor, para divulgarmos os trabalhos da Pastoral dos Migrantes na Região Norte bem como utilizá-las no auxílio da comunicação entre os membros desta equipe na região norte.

abraço.
Leonardo S. S. da Rocha
Articulador - Ariquemes/RO